Chapter 150
Capítulo 150
De volta em casa, Lucinda ficou bastante feliz ao ver Carlos, preparando uma mesa farta e acolhedora.
Carlos, com as mangas arregaçadas, ajudou na cozinha, não permitindo que Liliane participasse.
Antes do jantar, Carlos levou as crianças para lavar as mãos, enquanto Lucinda
carregava os pratos.
– Lili, sei que há coisas que não deveriam ser ditas por mim. Mas, nos últimos anos, tenho observado muito e não consigo deixar de te lembrar. O Dr. Carlos é gentil e atencioso, cuida bem das crianças e de você. Você deveria considerar isso, especialmente pelos seus filhos. Aconselhou Lucinda.
Liliane ficou em silêncio
por
um momento.
– Lucinda, ainda não terminei minhas coisas. Não quero envolver Carlos nisso. – Respondeu ela.
– O Dr. Carlos sabe disso, mas ele nunca se importou. Você também precisa de alguém ao seu lado para compartilhar a pressão. – Insistiu Lucinda.
Eu já devo tanto a ele… – Disse Liliane, baixando os olhos.
– Então, por que não dá a ele uma chance? Lili, não precisa se prender a um beco sem saída. Sugeriu Lucinda.
Liliane levantou os olhos, observando a cena harmoniosa no banheiro.
Ela recusou Carlos em algumas ocasiões, mas ele continuava ao seu lado.
Talvez fosse hora de abrir o coração e tentar aceitar ele…
Ao mesmo tempo, em um hotel cinco estrelas internacional.
William recebeu a mensagem e localização de Joaquim.
“Sr. William, seguimos o carro deles até Mansão Baía. As crianças moram na mansão número três.”
William apagou o cigarro.
“Me envie as informações do proprietário em dez minutos.”
“Sim, Sr. William.”
Os dedos de William batiam ritmicamente no sofá.
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Mansão Baía ficava no centro da cidade, uma mansão no valor de trinta milhões. Ele já havia investigado. O dinheiro que ele deu a Liliane permaneceu intocado na conta. Mesmo que ela tivesse usado, dificilmente poderia comprar uma casa naquela localização.
Menos de dez minutos.
Joaquim enviou a William as informações do proprietário da mansão número trés.
Registrado como Camila Marques,
Camila Marques, Liliane Marques.
William respondeu a Joaquim:
“Mantenha vigilância na mansão número três e me envie uma foto da proprietária.”
Mansão Baia.
Após o jantar, Liliane chamou Carlos para o escritório.
Sobre o problema de Breno, ela não queria esconder nada dele.
Liliane entregou a Carlos um copo de suco e se sentou no sofá.
– Carlos. Chamou Liliane, em tom suave.
Carlos levantou os olhos, calorosos e claros.
– Você tem algo para me contar? – Disse Carlos.
Liliane assentiu.
Você se lembra de eu mencionar sobre meu filho que faleceu precocemente? Perguntou ela.
– Lembro. Respondeu Carlos.
Ele não morreu!
ao lado de William.
Disse Liliane. – Não apenas está vivo, mas está vivendo bem
– Você tem certeza? – Perguntou Carlos, atônito.
Liliane explicou a situação, e no rosto gentil de Carlos surgiu uma expressão de profunda perplexidade.
Se for, a Mavis é realmente possível. – Comentou Carlos, suspirando de leve. Então, você gostaria que eu procurasse um psicólogo para Breno? Belongs to (N)ôvel/Drama.Org.
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– Sim, como mãe, tenho uma certa responsabilidade pela situação dele. Não sei se posso recuperar a custódia, mas minha única esperança agora é que Breno tenha uma vida saudável, tanto física quanto mental. – Disse Liliane.
– Se você não se importar, posso tentar. – Sugeriu Carlos.
Liliane olhou para ele, perplexa.
Você é cirurgião, como pode entender de terapia psicológica? – Questionou ela
– Desculpe, esqueci de te contar. Tenho uma certificação em psicologia infantil. Revelou Carlos, rindo de leve.