Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 117



Capítulo 117

Capítulo 117

O design de Inês foi um sucesso estrondoso. Ainda antes de suas peças chegarem às lojas, inúmeras socialites já faziam fila para encomendar versões personalizadas. Desta vez, o Gerente Mafra depositou a parte dos lucros na conta dela e logo em seguida, fez uma ligação.

“Sra. Guedes, sou muito grato pela coleção conjunta com a nossa empresa. Por acaso, você estaria disponível para jantar conosco esta noite?”

Gerente Mafra falou com muita educação e até passou o endereço. Inês não recusou, apesar de o filho dele ter se comportado indevidamente com ela no passado. Ao ver o homem se desdobrando em desculpas pelos atos tolos do filho, ela percebeu algumas mechas brancas em sua testa e sentiu pena.

Assim, ela aceitou o convite para o jantar e, após desligar o telefone, começou a escolher sua roupa.

Sempre elegante, Inės tinha um gosto impecável para se vestir. Com o tempo frio, optou por um sobretudo bege e, por baixo, apenas uma camiseta justa, escolhendo um par de sapatos de salto alto fino para completar o visual.

A brisa da noite era de fato gelada, fazendo–a se aconchegar ainda mais no casaco ao chegar no local combinado. Ao entrar, viu Gerente Mafra e um grupo de empresários, que levantaram suas taças ao vê–la: “Sra. Guedes chegou!” Published by Nôv'elD/rama.Org.

“Ela é mesmo o completo pacote de beleza e talento!”

“Agradeço a todos.” Inês não pôde recusar e serviu–se de um pouco de vinho, brindando

com todos.

Durante o jantar, Gerente Mafra voltou a elogiar o trabalho de Inês, recomendando–a aos seus parceiros com grande entusiasmo: “Nossa, ela realmente estabeleceu um novo marco para a nossa marca!”

“Sra. Guedes, aqui está meu cartão de visita. Espero ter a oportunidade de colaborar com você no futuro.”

Os amigos de Gerente Mafra entregaram seus cartões e a vida de Inês parecia se abrir para novos horizontes. Ela trabalhava com dedicação em seus designs e Gerente Mafral abria caminhos. Era uma troca sincera de esforços e, dessa vez, ela não havia confiado na pessoa errada.

Inês agradeceu repetidas vezes e todos brindaram rindo e bebendo. Após a refeição, alguns sugeriram ir cantar em um karaoke. Todos olharam para Inês.

Ao ver todos os olhares voltados para ela, Inês não podia recusar o pedido. Ela concordou, e Gerente Mafra rapidamente reservou uma sala de karaokê pelo telefone.

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O grupo saiu alegremente, e Inês, que estava um pouco atrás, ouviu alguém brincar: “O que faremos com a Sra. Guedes, acompanhada por nós, um bando de tios de

mela–idade? Teodoro, chame seu filho para nos acompanhar. Do contrário, a Sra. Guedes ficará entediada sozinha.”

“Aquele fedelho parece que vai sair hoje à noite. Ai de nós. Sra. Guedes, espero que não achemos muito velhos para você.”

“Imagina, claro que não.” Inês respondeu educadamente. “Na verdade, costumava acompanhar o meu pai para o karaoke.”

No camarote do karaoke, Gerente Mafra chamou algumas garotas para fazer companhia a Inês, para que ela não se sentisse deslocada. Ela agradeceu com um sorriso e ergueu mais um brinde.

Vinte minutos depois, entediada, Inês se levantou para pegar um ar e disse: “Vou rapidinho ao banheiro.”

Ao sair do banheiro, parou junto à pia e sentiu a cabeça rodar com a bebida. Quando recuperou o fôlego, uma sombra caiu sobre ela.

Levantando os olhos, viu Teodoro Farnese, com um sorriso quase imperceptível, parado atrás dela. Seu rosto mestiço e refinado refletido no espelho gelou a pele de Inês…

O homem assobiou despreocupadamente: “Vim ao banheiro para matar o tempo e acabei fazendo uma descoberta interessante.”


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