Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 316



Capítulo 316

A cidade era movimentada e, ao mesmo tempo, solitária à noite. Inês ligou o carro e levou Amado embora, enquanto Teodoro Farnese ficou parado embaixo do prédio por um longo tempo, até que uma chuva forte começou a cair. O homem estava completamente encharcado, até que, de repente, levantoul a cabeça, cobriu os olhos com uma das mãos e com a outra agarrou a gola do terno, puxando–a com Property belongs to Nôvel(D)r/ama.Org.

força.

Inês… será que cometi um erro… que fará com que nosso relacionamento nunca mais volte a ser o que

era?

Naquele exato momento, Inês, que já estava na estrada, não conseguia imaginar os verdadeiros sentimentos de Teodoro Farnese. Ela se sentiu aliviada por ter deixado a cidade para trás e por poder respirar. Ela olhou para Amado, que havia adormecido ao seu lado depois da longa viagem, e um sorriso involuntário surgiu em seus lábios.

“Alô? Sou eu, estamos saindo do viaduto agora, provavelmente estaremos lá em algumas horas.”

Inês fez uma ligação e então continuou dirigindo. O carro preto cortava a chuva como uma espada rasgando a escuridão, deixando a Cidade Mar em direção à Cidade Luz.

No dia seguinte, Noe e os outros descobriram que Inês não estava mais na Cidade Mar quando ele chegou ao trabalho e Dorival lhe deu a notícia de que Inês havia pedido demissão.

Demissão? Para onde mais ela poderia ir?

Noe imediatamente disse: “Procure saber qual é o próximo passo dela!”

Mas dez minutos depois, a lista que Dorival trouxe o deixou estupefato.

A casa de Inês estava à venda na internet, o que significava que ela estava pronta para deixar a Cidade

Mar de vez.

Noe quase sem hesitar disse: “Compre aquela casa e acelere a busca por onde ela está agora!”

Dorival falou: “Cidade Mar… não dá para encontrar…”

O fato de não conseguir encontrar essas palavras fez Noe estremecer. Inês queria ir embora, queria acabar com tudo e deixar tudo para trás!

Ela vendeu a casa, não queria mais ficar nesta cidade!

Ela parecia tão calma e imprevisível, mas há quanto tempo ela havia planejado essa partida?

Noe se lembrou de um ditado: as pessoas que dizem repetidamente que estão indo embora esperam ser retidas, mas aquelas que realmente querem ir embora o fazem em silêncio. Talvez em uma tarde ensolarada, elas simplesmente façam as malas e digam adeus, desaparecendo de seu mundo para

sempre.

A Inês de agora já passou da fase do impulso. Ela realmente partiu diretamente, sem um adeus, sem a necessidade de se despedir de ninguém. Todos naquela cidade eram apenas transeuntes em sua vida.

Noe, tomado por um pânico inexplicável, disse: “Procure a placa do carro de Inês, veja onde esse carro foi visto recentemente.”

09:20

*Capítulo 316

Depois de Dorival assentir e sair, Noe se levantou da cadeira de escritório e olhou para as grandes janelas atrás dele, sentindo um vazio como se estivesse diante de um cemitério.

Inês, o mundo é tão grande, é tão fácil evitar alguém. Se eu realmente perder notícias suas, será que nosso reencontro ainda acontecerá?

Inês chegou à Cidade Luz à meia–noite. Depois de sair da área de cobrança da rodovia, ela usou o GPS para chegar ao centro da cidade. Assim que entrou no viaduto do centro da cidade, ela viu um elegante Mustang vermelho parado, com as luzes piscando como se quisesse cumprimentá–la. Inês se aproximou e baixou a janela. No banco do motorista do Mustang, havia uma mulher de aparência impressionante que levantou uma sobrancelha para ela e disse: “Olha só quem apareceu, a mulher muito ocupada do Cidade Mar finalmente veio me ver?”

“Pare de ser engraçadinha.” – Inês sorriu para ela e depois acordou Amado: “Amado, veja quem veio nos buscar“.

Amado, ainda sonolento, esfregou os olhos e exclamou: “Nossa, irmã Bruna!”

“A pestinha não se esqueceu de mim!” – Bruna acenou para ele, rindo. Em seguida, os dois carros deram a volta, ela na frente e Inês atrás, abrindo caminho para o novo condomínio onde moravam.

Quando chegaram à Vila Rosa, Bruna estacionou o carro e abriu caminho para Inês. As duas saíram do veículo e Inês, segurando Amado pela mão, deu a volta no carro para pegar algumas coisas na parte de

trás.

“Pode deixar.”

Uma voz masculina e refrescante soou ao lado. Inês olhou para cima e seus olhos brilharam. Não era ele o gerente do restaurante badalado nas redes sociais?


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