Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 52



Capítulo 52

Capítulo 51

Essa era a sua única fraqueza…

Inès fixou o olhar em Deolinda e, ao ver o sorriso presunçoso no rosto da mulher, sentiu uma imitação aguda nos olhos.

E o seu filho, como será que estava se saindo na familia Serpa?

Com a voz trémula. Inës se esforçava para parecer decidida: “Já terminou? Se acabou, pode i embora. O estudio não tem tempo a perder com pessoas que não fazem nada como você.”

Ela a chamou de preguiçosa?

Ao ouvir isso, Deolinda estava a ponto de estourar novamente, mas ao ver a expressão de

Inès, sentiu–se realizada. Eta sorriu com desprezo, como quem venceu, e saiu do estúdio,

deixando para tras o olhar frio e determinado de Ines- naquele momento, o odio em seus

othos era quase tão intenso quanto a crueldade de Noe Serpa.

Um dia sem avanços, todas as propostas de colaboração fracassaram sem deixar vestigios e nenhum dos convites enviados foi respondido. Inés se recostou na cadeira, encolhendo–se em sència, enquanto Santiago viajava a trabalho, provavelmente tambem sem sucesso no

projeto que discutia

O que fazer… era o tim?

Não….

Ela levantou a mão direita, observando as cicatrizes que se entrelaçavam e o polegar parcialmente cortado. Aquelas lesões a dolam constantemente. Mesmo cicatrizadas e sem sangrar, as dores antigas sempre estavam la, pulsando.

A escuridão do passado a lembrava a todo instante de quão desvarada ela tinha se tornado.

O amor de outrora era tão vivo quanto o odio atual. A mão direita de ines já não conseguia levantar pesos, ate fechar o punho era um desafio. Mesmo assim, ela o apertava com toda força que possuia.

Ela não podia ser vencida, não de novo… Com a outra mão livre, ela pegou um comprimido e o engoliu com agua. Sentada em frente ao computador, respirava fundo várias vezes, segurando firme a própria blusa como se, dessa forma, pudesse encher os pulmões de ar Property © 2024 N0(v)elDrama.Org.

Mas era em vão.

O peito estava tão pesado, tão sufocante, que mal conseguia respirar.

As lágrimas, misturadas a dor, jorravam de seu ser, e Ines soltava soluços como um animal acuado.

Amado, o que devo fazer, como posso te salvar, como posso me salvar?

Havia um ditado que dizia: “O que mais me arrependo nesta vida é que a pessoa que me empurrou para o inferno também me levou ao céu.”

Mas Inês pensava que Noe Serpa nunca a tinha levado ao paraíso. Ele a jogou direto no inferno. Todo seu sofrimento vinha dele. Nunca houve um momento de carinho.

Ela tinha sido tão inocente, recusando–se a aceitar a realidade até agora, ainda tentando sobreviver na sombra de Noe Serpa.

Quando Deolinda saiu, não fechou a porta atrás de si. Provavelmente, a patricinha nunca se habituou a fechar portas, sempre tinha alguém para fazer isso por ela. Assim, a porta do estúdio ficou escancarada, e o vento frio do começo do inverno entrava.

Os papéis na mesa se agitavam com o vento, e Inês permanecia mergulhada no sofá, seu rosto pálido revelando sua fraqueza. Ela olhava devagar para fora, até a noite cair por completo. Sabia que não tinha mais forças para fechar aquela porta, assim como não tinha coragem de enfrentar Noe.

O vento noturno era gelado, carregando suspiros de alguém pelo ar, soprando por todos os cantos dessa cidade de ilusões. Testemunhava a frieza e o calor das relações humanas Mas, como sempre, vinha sem forma e ia sem deixar marcas, sem levar nada além do tempo e da temperatura.


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