Capítulo 55
Capítulo 55
Capítulo 55
Carla deu boa noite a Marco Antônio e voltou para casa.
Ainda a alguns metros da cabana, ouviu o choro suave de uma mulher.
No meio da floresta, à meia–noite, com o vento balançando as folhas e o choro de uma mulher… Esses elementos juntos eram como uma típica cena de filme de terror.
Carla sentiu um arrepio na espinha e estava prestes a sair correndo quando a curiosidade a fez dar uma olhada na direção do som.
Não muito longe, a mulher chorosa estava sentada sob uma árvore, a luz fraca se infiltrando pelos galhos e iluminando seu corpo.
Carla reconheceu a mulher, era Kira Heitor, esposa de Flávio. Falava de maneira doce e graciosa, e seu sorriso era tão doce que despertava o instinto de proteção nas pessoas.
Por que ela estava chorando sozinha no meio da noite? Flávio não estava cuidando dela?
“Guarde suas lágrimas, elas são a coisa mais inútil“, disse uma voz sombria vinda de Flávio.
Ele estava perto do tronco da árvore, mas a luz era tão fraca que Carla não o viu de primeira.
Kira Heitor enxugou as lágrimas, parecendo reunir coragem, “Flávio, vamos nos divorciar!”
“Divórcio?” Flávio riu friamente, pegou o queixo de Kira Heitor, levantou ligeiramente a cabeça dela para que ela pudesse olhar para ele, “Kira Heitor, você acha que esse casamento termina quando você diz? Desde o momento que você armou para casar comigo, você é minha.”
Que homem autoritário!
Carla suspirou silenciosamente e se esgueirou para longe.
Ma tarde, ela tinha invejado o casal aparentemente feliz. Quem diria que estavam pensando em se
divorciar?
Hoje em dia, muitas pessoas se divorciam. Por que tantas pessoas ainda querem se casar?
Carla voltou para o seu quarto. A energia de Juan e Nara era muito forte, eles continuaram até a madrugada, perturbando seriamente o sono dela.
No entanto, na manhã seguinte, Juan ainda estava cheio de energia e até brincou: “Srta. Barcelo, o que aconteceu com essas olheiras?”
Ele não sabia o que aconteceu?
Juan então olhou para Marco Antônio: “Marco, você deve saber por que, certo?”
Marco Antônio não queria se meter, “Você deveria fechar a boca.”
Juan levantou as mãos em sinal de rendição, “Tudo bem, tudo bem, eu paro. Mas se vocês estavam tão cansado na noite pa**ada, devia ter deixado a Srta. Barcelo dormir mais um pouco, porquê acordar tão cedo?”
Sua insinuação era óbvia, se Carla não fala**e, a história poderia se espalhar e tornar–se difícil de desmentir, “Sr. Pablo, sou apenas a**istente do Diretor Antônio, por favor, respeite.”
Para sua surpresa, Marco Antônio falou quase ao mesmo tempo. Sua voz era profunda, poderosa e séria, “Juan, não faça esse tipo de brincadeira com uma garota.”
“Vocês dois não são um casal, como eu pensei?” Juan ainda não acreditava que não havia nada entre os
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dois, mesmo que não houvesse nada agora, definitivamente haveria no futuro.
Ele conhecia Marco Antônio há muitos anos e nunca tinha visto ele olhar para uma mulher por mais de três segundos.
Mas o olhar de Marco Antônio para Carla era realmente suave, ele só não percebeu ainda.
Juan se desculpou imediatamente: “Srta. Barcelo, peço desculpas!”
Carla não queria lidar com ele.
Nara puxou Carla para o lado, cheia de remorso, “Carla, também peço desculpas em nome do Juan. Na verdade, ele normalmente não faz brincadeiras com pessoas que não conhece bem. Como você veio com o Diretor Antônio, ele a**umiu que vocês são um casal e fez aquela brincadeira.”
“Sra. Pablo, sem problemas,” Carla sabia bem o tipo da festa que era. Ela sabia que sua presença ali era um erro, não podia culpar ninguém.
Se soubesse que Marco Antônio a levaria para uma festa privada de amigos, ela preferiria abrir mão do triplo do salário.